(Foto: Agência Brasil)
O deputado bolsonarista Ricardo Barros
disse que a medida foi um "casuísmo" e classificou a Lava Jato como
"quadrilha". "Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil.
Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição”, afirmou
2 de fevereiro de 2021
O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara,
criticou nesta terça-feira (2) a prisão após condenação em segunda instância.
Em entrevista à Rádio CBN, Barros, que é ex-ministro da Saúde do governo
Michel Tetmer, disse que a medida foi criada com a finalidade específica de
retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da eleição presidencial de
2018. “Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só teve para prender o
Lula e tirá-lo da eleição. Foi um casuísmo”, disse Ricardo Barros.
A prisão após condenação em segunda instância foi fortemente defendida
pelo ex-juiz Sérgio Moro e pelos procuradores da Lava Jato. Nessa segunda-feira
(1), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou
públicas mensagens trocadas entre Moro, Dallagnol e outros procuradores da Lava
Jato que mostram o conluio para condenar o ex-presidente.
Para o líder do governo Bolsonaro, a Lava Jato foi uma
"quadrilha". “Não vamos permitir que as conversas do Intercept da
Lava-Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São
crimes cometidos pela quadrilha da Lava-Jato”, afirmou Ricardo Barros.
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