(Foto: celso/ibraf.org, petrobras/inesviting.org)
Ex-chanceler condenou a postura do mercado
financeiro que, segundo ele, não admite outra política em relação à Petrobrás
senão a priorização do lucro. “No passado, havia pelo menos uma noção de
Brasil, mas esses caras querem acabar com isso”
28 de fevereiro de 2021
O ex-chanceler Celso Amorim condenou a postura do mercado financeiro
diante da nomeação de Joaquim Silva e Luna para a presidência da Petrobrás.
“Volto a dizer, o simples fato de você levar em conta outros fatores que
não seja estritamente o lucro financeiro nas decisões da Petrobrás, sem sequer
admitir que têm outros fatores, isso já é uma coisa que incomoda o mercado
financeiro. Eles não querem saber disso”, afirmou, em entrevista à TV 247.
Para Amorim, a Petrobrás é central para “uma noção de Brasil”, que é
atacada pelo mercado financeiro: “A Petrobrás, é óbvio, é a joia da coroa.
Quando acabar a Petrobrás acabou o Brasil. Aliás, eu não sei se o Brasil ainda
existe. No passado, havia pelo menos uma noção de Brasil, mas esses caras
querem acabar com isso. Eles querem fazer do Brasil um parque temático, uma
espécie de Disneylândia, onde cada um que vier aqui leva um pedaço”, disse.
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