(Foto: TCU | REUTERS/Adriano Machado)
O TCU pede informações ao Ministério da Saúde
sobre armazenamento, fracionamento e distribuição de milhões de comprimidos da
cloroquina. Para o Exército, o tribunal solicitou dados relacionados à produção
da substância
12 de fevereiro de 2021
O Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou, nesta sexta-feira, 12, ao
Ministério da Saúde e ao Exército informações sobre a produção e distribuição
de cloroquina - remédio sem eficácia comprovada contra a Covid-19. O ministro
Benjamin Zymler deu 15 dias para as respostas.
Zymler é o relator dos processos sobre a atuação do Ministério da Saúde
no combate à pandemia do novo coronavírus.
A cloroquina, apesar de não ter eficácia comprovada contra a doença, é
divulgada pelos bolsonaristas como um tipo de tratamento precoce. O governo de
Jair Bolsonaro adquiriu e distribuiu a substância para diversos municípios,
estados e instituições do País.
O Ministério da Saúde usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a
produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina, com o emprego de dinheiro
público emergencial voltado a ações
contra a Covid-19.
O TCU pede informações à pasta sobre armazenamento, fracionamento e
distribuição de milhões de comprimidos da hidroxicloroquina. O tribunal também
pediu ao Exército, que produz a substância, informações sobre a dispensa de
licitação para compra de Sal Difosfato, usado na produção de cloroquina; a
quantidade de cloroquina de 150 mil produzida em 2017, 2018 e 2019; o volume de
Sal Difosfato usado nessas produções e a previsão de produção de cloroquina de
150 mg para 2021.
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