(Foto: Divulgação)
Fundador da construtora, que foi uma das
maiores do mundo, teve ataque cardíado e faleceu em 2017, um ano depois da
declaração do procurador. Seu filho morreu em 2019, quando era interrogado em
Curitiba
2 de março de 2021
Um ano depois de um procurador da república dizer, no chat da Lava Jato,
que a OAS teria que "mijar sangue" para voltar a negociar a delação
premiada, o fundador da empresa, César Mata Pires, morreu de infarto.
O herdeiro, César Mata Pires Filho, faleceu dois anos depois, em 2019,
após sofrer ataque cardíaco enquanto era interrogado pela Lava Jato, em
audiência conduzida pelo sucessor de Sergio Moro, Luiz Antonio Bonat.
Quem se deu bem com a ruína da empresa foi a Álvarez & Marsal, atual
empregadora de Moro.
Por decisão da justiça estadual em São Paulo, assumiu a administração da
empresa, que entrou em processo de recuperação.
O procurador que disse que faria a OAS mijar sangue não foi
idenitificado.
Naquela semana, a empresa desmentiu a informação, publicada na revista
Veja, de que teria delatado o ministro do STF Dias Toffoli.
Moro e os procuradores atribuíram a Lula a propriedade de um apartamento
do Guarujá que sempre pertenceu à OAS.
O presidente da empresa, Léo Pinheiro, negou negou num primeiro momento
que o imóvel fosse entregue a Lula, mas, depois de permanecer preso por longo
período, mudou o testemunho em troca de benefício.
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