(Foto:
Divulgação)
Pior diplomata da história do Brasil, ele deixa o comando do
Itamaraty depois de destruir a imagem do Brasil e sabotar a compra de vacinas
29 de março de
2021
Ernesto
Araújo, o pior diplomata da história do Brasil, que sabotou a compra de vacinas
e colocou o Itamaraty a serviço da extrema-direita internacional, acaba de
pedir demissão do cargo. Com isso, o governo de Jair Bolsonaro perde mais um de
seus nomes da "ala ideológica". A queda de Ernesto pode permitir que
o Brasil volte a ter uma política externa minimamente autônoma e soberana,
mesmo num governo entreguista como o de Bolsonaro.
A gota d'água
para a demissão de Araújo foi seu ataque contra a senadora kátia Abreu, ao
insinuar que ela e o Senado faziam lobby em favor do 5G chinês. A senadora
emitiu nota demonstrando que o chanceler mentiu e é um "marginal". O
próprio líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), foi obrigado
a afirmar que há "uma linha que não pode ser ultrapassada",
sacramentando o isolamento de Ernesto Araújo no Senado.Uma reunião convocada
por Ernesto Araújo para esta segunda-feira com toda a sua equipe foi vista como
um encontro de despedidas.
Flertes com o fascismo
Durante sessão
no Senado em 24 de março na qual o assessor Filipe Martins fez gesto de
supremacistas brancos, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, usou
uma frase altamente usada durante o primeiro regime fascista da história, a Itália
de Benito Mussolini.O ministro mencionou a expressão em latim “Senatus Populus
que Romanus” (SPQR), que quer dizer "o Senado e o povo". Apesar da
expressão ter origem no Império Romano, não há consenso sobre seu uso
expressivo durante este período. Por outro lado, durante a ditadura fascista de
Mussolini, a sigla SPQR era extremamente comum, justamente porque passava a
ideia central de ideologia fascista: a elite (do Senado romano) e a plebe
unidas - isto é, a abolição de lutas entre classes sociais.
Pária mundial
A passagem de
Araújo pelo Itamaraty foi marcada por ter levado o brasil a um isolamento sem
precedentes no mundo, com o rompimento da política externa tradicional de
protagonismo e não alinhamento aos blocos de poder por uma subserviência sem
precedentes aos Estados Unidos, na verdade ao ex-presidente Donald Trump, e ao
alinhamento do país nos fóruns globais aos segmentos fascistas e de extrema
direita do mundo.
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