(Foto:
Reprodução | Carolina Antunes/PR)
Um dos defensores do golpe contra Dilma e da prisão política de
Lula fala em deixar Bolsonaro até o fim de seu mandato
16 de março de
2021
O jornalista
Merval Pereira, do Globo, defende a tese de que é preciso deixar Jair Bolsonaro
sangrar até o fim de seu mandato. "A escolha do substituto do general
Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde é uma situação típica de Catch-22,
expressão muito usada nos países de língua inglesa, especialmente nos Estados
Unidos, oriunda de uma lei militar. Dá nome a um livro de Joseph Heller,
'Ardil-22' na versão brasileira, que se passa no final da Segunda Guerra
Mundial. Segundo o dicionário, caracteriza um problema cuja solução é negada
por uma circunstância inerente ao próprio problema", diz ele, em sua
coluna.
"É
preciso mudar a política sanitária devido à repulsa provocada na população,
fazendo cair a popularidade do presidente Bolsonaro. Mas como mudar a política
sanitária, se o responsável por ela, o próprio presidente, não mudou a maneira
de pensar em relação ao distanciamento social, ao uso da máscara ou à
vacinação?", questiona.
"Como
todo brasileiro, terá que escolher a opção menos ruim para ele. Não foi assim
que chegou à Presidência da República, nos colocando, a nós, brasileiros, numa
situação de Catch-22? Para melhorar o país, só trocando o presidente. Mas
trocar o presidente pode nos levar a uma convulsão social. Melhor deixá-lo
sangrar até 2022", afirma.
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