(Foto: Senado Federal | Isac Nóbrega/PR)
Segundo o advogado criminalista, não há
mais o que se debater sobre Moro e a Lava Jato: “nós já o vencemos”. “A nossa
discussão agora é um fascista genocida que está matando todo dia”, afirmou
Kakay sobre Bolsonaro. Assista na TV 247
2 de Abril de 2021
O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay,
afirmou à TV 247 que está esgotado o debate sobre as ilegais condutas do
ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato, chefiados por Deltan
Dallagnol.
O fim de Moro, para Kakay, será um “processo criminal, vai ser cadeia”.
A desmoralização da Lava Jato é a linha de chegada para os que fizeram o
enfrentamento ao grupo nos últimos anos. “O que fazer com Moro está dito: nós
já ganhamos. Quando eu ouvi o julgamento, os votos do ministro Gilmar [Mendes],
do ministro [Ricardo] Lewandowski, da ministra Cármen [Lúcia], eu sentado aqui
na solidão da minha casa, eu ouvia aquelas vozes ali como se fosse eu falando
no interior de Minas, no interior da Bahia há quatro ou cinco anos. Eles estão
desnudos, eles são o que são, são hipócritas, são bandidos. Eu falava já antes
de ganhar que eles são esse grupelho que aparelharam, que instrumentalizaram o
Judiciário e o Executivo. Esses caras aí, vamos mudar a chave, nós já
liquidamos eles. Eles agora têm que procurar advogados criminais. Nós já o
vencemos”.
Segundo Kakay, “a nossa discussão agora é um fascista genocida que está
matando todo dia. Eu não consigo mais discutir nada”. Emocionado, o advogado
contou que perdeu um amigo para a Covid-19 na última semana e se revoltou ao
comentar a omissão de Jair Bolsonaro diante da pandemia, principalmente no que
diz respeito à demora para compra de imunizantes. “Eu tive um amigo que morreu,
de 63 anos. Ele morreu porque ele [Bolsonaro] optou por não comprar vacina. É
um bandido. Não é mais questão dos intelectuais, se é genocida ou não é
genocida. Isso é masturbação intelectual. Ele é um homicida. Essa é a questão.
A discussão é: vamos enfrentar esse genocida fascista. Não dá para morrer
mais”.
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