(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247 | Reprodução)
“Ontem, as eleições do Tribunal Regional
Federal da 4a Região, que elegeu o desembargador Ricardo Teixeira do Vale
Pereira, marcaram o fim da era lavajatista da instituição”, relata o jornalista
Luis Nassif
13 de abril de 2021
Por Luis Nassif , no GGN: Ontem, as eleições do Tribunal Regional
Federal da 4a Região marcaram o fim da era lavajatista da instituição.
Em sessão virtual, foi eleito para a presidência do Tribunal o
desembargador Ricardo Teixeira do Vale Pereira. Para vice-presidente , o
desembargador Fernando Quadros da Silva e para corregedor o desembargador
Cândido Alfredo da Silva.
No total, houve indicações para 13 cargos. Dos principais envolvidos com
a Lava Jato – Victor Laus, João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen da 8a Turma,
mais Carlos Eduardo Thompson Flores – apenas Paulsen foi indicado para cargo no Conselho de Administração do
tribunal.
No período da Lava Jato, as decisões da 8a Turma chamaram atenção pelo
fato da definição das penas aplicadas – que são procedimentos complexos – terem
sido idênticas, para evitar qualquer apelação da defesa, que poderia atrasar a
condenação de Lula. Especialistas na matéria diziam ser estatisticamente
impossível tal coincidência de sentenças, a não ser que tivessem sido
combinadas antecipadamente.
Em seu discurso inicial, Vale Pereira salientou que “Somos construtores, como Judiciário, de uma
obra inacabada. Sempre nos preocuparemos com a manutenção da estrutura e da
edificação sólida da magistratura. Temos um Tribunal preocupado com o jurisdicionado,
com as questões sociais e com a probidade administrativa, e essa busca vai
continuar”.
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