(Foto: Alan Santos/PR | Reprodução)
Em editorial, o The Guardian faz referência
a Jair Bolsonaro e afirma que "seu tratamento desastroso com Covid-19
parece estar causando dúvidas entre a elite econômica que anteriormente o
abraçava". "Era um homem com histórico de atacar mulheres, gays e
minorias, que elogiava o autoritarismo e a tortura. O pesadelo se revelou ainda
pior na realidade", continua
6 de abril de 2021
Em editorial, o jornal britânico The Guardian afirma que "a
perspectiva de o extremista de direita Jair Bolsonaro se tornar presidente do
Brasil sempre foi assustadora". "Era um homem com histórico de atacar
mulheres, gays e minorias, que elogiava o autoritarismo e a tortura. O pesadelo
se revelou ainda pior na realidade", continua. "Seu tratamento
desastroso com Covid-19 parece estar causando dúvidas entre a elite econômica
que anteriormente o abraçava. Algumas partes dos militares aparentemente
compartilham desse mal-estar", acrescenta.
De acordo com o periódico, "ele não apenas usou uma Lei de
Segurança Nacional da época da ditadura para perseguir os críticos e
supervisionou o aumento do desmatamento na Amazônia em 12 anos, mas também
permitiu que o coronavírus se alastrasse sem controle, atacando as restrições
de movimento, máscaras e vacinas".
No texto, o jornal diz que "ataques violentos do presidente e seus
comparsas não conseguiram conter um ambiente vibrante de mídia, intimidar os
tribunais ou silenciar os críticos da sociedade civil".
Segundo o The Guardian, "a possibilidade do retorno de Lula é
suficiente para concentrar mentes da direita em encontrar um candidato
alternativo, menos extremista do que Bolsonaro". "Pode ser irritante
ver aqueles que ajudaram sua ascensão se posicionarem como os guardiões da
democracia, ao invés de seus próprios interesses. Mas sua saída seria
bem-vinda, pelo bem do Brasil e do planeta".
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