No dia 17 de abril de 2016, Eduardo Cunha
conduziu a sessão mais infame da história da Câmara dos Deputados, dando início
a um período de destruição nacional, que abriu as portas para a retirada de
direitos dos trabalhadores, para a entrega do petróleo e para a ascensão do
fascismo
17 de abril de 2021
No dia 17 de abril de 2016, há exatos cinco anos, o Brasil provocou
perplexidade internacional, ao revelar ao mundo que uma sessão da Câmara dos
Deputados seria capaz iniciar um processo de impeachment contra uma presidente
honesta, Dilma Rousseff, com votos de parlamentares corruptos, como Eduardo
Cunha, e exaltadores da tortura, como Jair Bolsonaro. Naquele dia, foi
realizada a sessão mais infame da história da Câmara dos Deputados, a partir de
uma farsa: a tese das "pedaladas fiscais" criada pelo PSDB para
retornar ao poder após quatro derrotas eleitorais.
Naquela sessão, parlamentares corruptos se uniram para derrubar um
governo progressista e instalar no poder uma aliança entre a velha política
representada por Michel Temer e o neoliberalismo do PSDB e do DEM. Graças a
essa farsa histórica, apoiada pelos veículos de comunicação da imprensa
corporativa, teve início um processo de destruição da economia nacional, das
instituições republicanas e da imagem internacional do Brasil. Após a queda de
Dilma, acelerou-se a retirada de direitos trabalhistas, a entrega do pré-sal e
o fim da soberania nacional. Os governos seguintes, do traidor Michel Temer e
do neofascista Jair Bolsonaro, praticamente eliminaram a influência geopolítica
do Brasil, que passou a atuar como satélite dos Estados Unidos.
Na economia, a prometida "volta da confiança" jamais se
materializou. O mercado de consumo interno do Brasil se tornou cada vez mais
anêmico e o país se tornou ainda mais dependente do agronegócio. No campo dos
direitos humanos, houve imenso retrocesso, assim como na educação, na cultura,
na ciência e tecnologia e no combate à corrupção. Além disso, com o
esquartejamento da Petrobrás e a privatização de ativos estatais, a
concentração de riqueza se tornou ainda maior no Brasil. Para completar a
destruição, o Brasil voltou ao mapa da fome, do qual havia sido retirado na
gestão de Dilma Rousseff.
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