(Foto: Ricardo Stuckert)
A recuperação do ex-presidente Lula de seus
direitos políticos, após decisão, na quinta-feira, 15, do Supremo Tribunal
Federal (STF), repercutiu internacionalmente. Quase todas as notícias destacam
a elegibilidade de Lula
16 de abril de 2021
A recuperação do ex-presidente Lula de seus direitos políticos, após
decisão, na quinta-feira, 15, do Supremo Tribunal Federal (STF), repercutiu
internacionalmente. Quase todas as notícias destacaram a elegibilidade de Lula.
Na quinta-feira, 15, o plenário do STF julgou a 13ª Vara Federal em
Curitiba, da qual fazia parte o ex-juiz Sergio Moro, responsável pela Lava
Jato, incompetente para julgar os processos contra o ex-presidente Lula, por 8
votos a 3.
Notícia da agência norte-americana Reuters destacou a volta do petista
para disputar as eleições presidenciais de 2022 e foi replicada em mais de
2.800 veículos de imprensa pelo mundo.
O britânico The Times declarou o fim “da maior mentira judicial já
contada em 500 anos de história do Brasil”. Enquanto a Bloomberg destacou a
popularidade do ex-presidente, lembrando que as recentes pesquisas o colocam à
frente de Jair Bolsonaro em uma eventual disputa pela Presidência.
A francesa AFP repercutiu declarações de agradecimento do PT e de sua
presidenta, deputada federal Gleisi Hoffmann. “Dia histórico. Demorou, mas
chegou! Ainda tem muita coisa a ser colocada no lugar, mas a incompetência de
Moro era o passo fundamental para isso, o primeiro pedido da defesa. Obrigada a
todos(as) q estiveram ao nosso lado nessa luta. Parabéns, Lula!”, comemorou a
parlamentar.
Personalidades internacionais
Além de governadores, sindicalistas, intelectuais e parlamentares
brasileiros, a vitória de Lula no Supremo brasileiro também foi comemorada por
personalidades internacionais, como o atual presidente da Argentina, Alberto
Fernández.
“A Justiça brasileira deu uma lição demonstrando sua capacidade de se
reexaminar e decidir com total autonomia. Ontem a qualidade do Estado de
Direito deu um passo muito importante em nosso amado Brasil”, escreveu
Fernández no Twitter.
“Ambos sonhamos com uma América Latina unida que luta neste momento
contra o flagelo da pandemia. Que busquemos políticas que garantam a igualdade
social que não temos hoje”, continuou.
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