(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil | Reprodução)
Marco Aurélio Mello, do STF, quer que a PGR
investigue os R$ 89 mil depositados por Fabrício Queiroz e por sua mulher,
Márcia Aguiar na conta de Michelle Bolsonaro. Ex-assessor recebeu R$ 6,2
milhões em suas contas entre 2007 e 2018
27 de abril de 2021
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello enviou
na última sexta-feira (23) para análise da PGR (Procuradoria-Geral da
República) os R$ 89 mil depositados pelo policial militar Fabrício Queiroz e
por sua mulher, Márcia Aguiar na conta de Michelle Bolsonaro, entre 2011 e
2016. A informação é da jornalista Juliana Dal Piva, no portal UOL.
Nos dados financeiros da quebra de sigilo bancário e fiscal de Queiroz,
foi descoberto que ele depositou um total de R$ 72 mil em 21 cheques. Já Márcia
Aguiar repassou R$ 17 mil para Michelle Bolsonaro de janeiro a junho de 2011.
Um conjunto menor de cheques para a primeira-dama, no total de R$ 24
mil, já tinha sido identificado em 2018 no relatório do Coaf (Conselho de
Controle de Atividades Financeiras). Bolsonaro, à época, se defendeu e admitiu
que fez um empréstimo para Queiroz.
Relembre o caso
Após a quebra de sigilo de Queiroz autorizada pela Justiça, autoridades
verificaram que o ex-assessor recebeu R$ 6,2 milhões em suas contas entre 2007
e 2018. Do total, R$ 1,6 milhão seriam salários recebidos como PM e como
assessor na Alerj, onde era funcionário de Flávio Bolsonaro. Outros R$ 2
milhões teriam vindo de 483 depósitos de servidores do gabinete do parlamentar,
o que indicaria o esquema de rachadinha. Outros R$ 900 mil foram depositados em
dinheiro, sem identificação do depositante.
Após serem presos em junho de 2020, Queiroz e sua mulher conseguiram no
STJ (Superior Tribunal de Justiça) o fim da prisão domiciliar no dia 16 de
março.
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