(Foto: Divulgação)
Na solicitação, o subprocurador-geral Lucas
Rocha Furtado afirma que Salles age contra "nosso texto
constitucional" e classifica como "estapafúrdia" a diferença
entre o discurso de Bolsonaro na Cúpula do Clima e a prática
23 de abril de 2021
O Ministério Público Federal junto ao Tribunal de Contas da União
(MPF-TCU) enviou uma representação à presidência da corte nesta sexta-feira
(23) pedindo o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e a
manutenção do orçamento da pasta.
Um dia após a Cúpula do Clima, Jair Bolsonaro determinou o corte de R$
240 milhões para a preservação da natureza.
O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, na solicitação, cita
diversas acusações contra o governo
federal em relação ao Meio Ambiente, destacando que caberia a Salles a
implementação da política ambiental no Brasil. "Considerando que o
referido ministro insiste em atuar de forma contrária ao nosso texto
constitucional, entendo que não há como mantê-lo no cargo".
Furtado ainda pediu que seja apurada a viabilidade das promessas feitas
por Bolsonaro diante dos líderes globais.
O subprocurador-geral classifica como "estapafúrdia" a
diferença entre o discurso de Bolsonaro, a favor do meio ambiente, e a prática.
"Questiono como pode em um dia o governo defender que irá reduzir o
desmatamento ilegal e as emissões de gases poluentes; e no outro dia, cortar o
orçamento do meio ambiente. Estamos vivendo de aparência?".
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