Gebran Netto (Foto: Brasil247 | Divulgação | ABR)
O colunista lembra que Sergio Moro não agiu
sozinho no processo de lawfare contra o ex-presidente Lula. Uma verdadeira
conspiração que mudou o resultado da eleição presidencial
25 de abril de 2021
Em seu artigo deste domingo, o colunista Janio de Freitas na Folha de S.
Paulo lembra que outros magistrados foram também suspeitos na perseguição
judicial empreendida contra o ex-presidente Lula. "Nem concluída ainda a
votação, o Supremo Tribunal Federal já confirma a parcialidade de Sergio Moro
contra o ex-presidente Lula da Silva, e nisso traz dois sentidos subjacentes.
Se por um lado recompõe alguma parte da questionada respeitabilidade
judiciária, por outro acentua a omissão protetora aos parceiros na deformação,
pelo então juiz e a Lava Jato, do processo de eleição para a Presidência",
afirma,
"O objeto da condenação —o apê em retribuição a negócio escuso na
Petrobras— integrava o colar dos atos criminosos alegados. Mas o Supremo
confirma a falsidade da inclusão. Essa constatação que expõe Moro dá
oportunidade a outra figura raiada, em que ele e Dallagnol ocupem o centro, com
raios projetados até os procuradores. O TRF-4 tem a mesma oportunidade gráfica,
com o juiz Gebran ao centro", aponta.
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Vamos nós
O revisor do processo do Lula, desembargador Leandro Paulsen leu 250 mil
páginas em 6 dias. Isto e’, ele leu 2 mil páginas por hora, sem dormir, durante
6 dias.
O sistema informatizado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), marcava no dia 13 de dezembro de 2017 que havia 257 processos na fila para revisão do desembargador Leandro Paulsen, quando ele pediu data para julgar o caso de Lula, depois de apenas seis dias úteis examinando o caso – embora seja um processo com dezenas de milhares de páginas e enorme volume de vídeo de audiência.
Todos os processos preteridos são mais antigos do que o do ex-presidente
e muitos versam sobre o mesmo crime. Pelo sistema público do TRF-4, foi
confirmado novamente que os estavam listados estavam conclusos ao revisor no
dia 13 de dezembro.
Habeas Corpus
Ainda falta esclarecer o Habeas Corpus concedido pelo desembargador
Rogério Favreto, que estava de plantão naquele dia, um domingo, e atendia a um
pedido dos deputados federais petistas Wadih Damous (RJ), Paulo Pimenta (SP) e
Paulo Teixeira.
Moro não tinha autonomia para interferir em um HC expedido pela 2ª
instância. Não era o juiz da execução penal. Sua jurisdição havia se esgotado
na sentença. Mas atuou, em um ato publicamente ilegal, pressionando a PF e
acordando juízes de férias para impedir que uma ordem superior fosse cumprida.
O atropelo das instâncias superiores tornou-se marca do então juiz, que mais
tarde seria conhecido por sua interferência também em outras instituições.
Ainda tem o Thompson Flores que presidente do TRF-4 que anulou o HC, ninguém fala mais nele, tem que ser
punido também.
O Sérgio Moro estava de férias em Portugal, passou por cima até da Polícia Federal, mas Lula não foi solto, uma verdadeira conspiração, é preciso punir todos.
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