(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
"Apavorado com a perspectiva de ser
preso, não na CPI, pois tem habeas corpus, mas por ter assumido sozinho a
responsabilidade pela negligência no combate à pandemia, ele estava pálido e
suando frio enquanto esperava o reinício da sessão", escreve Alex Solnik
19 de maio de 2021
Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde,
Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os
quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A
guerra do apagão" e "O domador de sonhos"
...
Peço desculpas por ter escrito na última coluna que Pazuello bateu em
retirada depois de ser flagrado mentindo na CPI da Covid.
A realidade é que, apavorado com a perspectiva de ser preso, não na CPI,
pois tem habeas corpus, mas por ter assumido sozinho a responsabilidade pela
negligência do governo no combate à pandemia, ele estava pálido e suando frio
enquanto esperava o reinício da sessão, interrompida pelo presidente do Senado,
como constatou o senador Otto Alencar, que é médico.
Por esse motivo, Aziz, Randolfe e Renan houveram por bem adiar o
restante da oitiva para amanhã.
Ou seja: Pazuello não bateu em retirada, mas amarelou.
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