(Foto: Reprodução)
Empresário da fé é conhecido por seu
negacionismo em relação à covid-19 e um dos conselheiros de Jair Bolsonaro
28 de maio de 2021
Por Ricardo Brito (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro usou a sua
live tradicional de quinta-feira para atacar mais uma vez o presidente da CPI
da Covid do Senado, Omar Aziz (PSD-AM), e dizer que a comissão teme convocar o
pastor Silas Malafaia pelo fato de ele ser evangélico.
Desde antes da sua eleição em 2018, Bolsonaro tem investido sua atuação
no público evangélico, estrato religioso da sociedade brasileira cuja presença
tem aumentado nos últimos anos.
Inicialmente, Bolsonaro insinuou --sem mostrar provas-- que a saúde no
Amazonas tinha problemas na época em que Omar Aziz era governador. O atual
senador comandou o Estado de 2011 a 2014 e Bolsonaro participou de uma agenda
pública no Estado.
"Agora Omar Aziz, não quero entrar em detalhes de como era a saúde
no seu Estado quando o senhor era governador", disse ele.
O presidente novamente criticou o projeto apresentado pelo senador que
previa pena de prisão para médicos que prescrevessem remédios cuja indicação
não constava da bula --o presidente da CPI já retirou essa proposta.
Em seguida, Bolsonaro disparou em relação ao suposto receio de a CPI não
convocar Malafaia por ser um líder espiritual. Falou para a comissão
"plantar batata", dizendo que a justificativa dada é
"papinho".
"Por que vocês não convocam o Malafaia, estão com medo do
Malafaia?", questionou.
"Convoca o Malafaia, estão com medo do Malafaia ou estão com medo
dos evangélicos?", provocou.
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