(Foto: Jefferson
Rudy/Agência Senado | Ueslei Marcelino/Reuters)
O vereador Carlos Bolsonaro participou de
reunião com a Pfizer no Palácio do Planalto que articulou a aquisição de
vacinas contra a Covd-19. Governo brasileiro optou por rejeitar imunizante
estadunidense e hoje está à beira de um apagão de vacinas
13 de maio de 2021
O vereador Carlos Bolsonaro, que não possui nenhum cargo no governo
federal, participou de reunião com a Pfizer no Palácio do Planalto sobre a
aquisição de vacinas contra a Covd-19. Governo brasileiro optou por rejeitar
imunizante estadunidense e hoje está à beira de um apagão de vacinas. A
revelação bombástica foi do gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos
Murillo, em depoimento concedido à CPI-da Covid, no Senado Federal.
O representante da Pfizer informou que tanto Carlos Bolsonaro, Filipe
Martins, que na época era assessor especial do ministério das Relações
Exteriores foram levados à reunião pelo e com o ex-secretário da Comunicação da
Presidência, Fábio Wajngarten, na sede da Secom, localizada no Palácio do
Planalto.
Martins e Carlos Bolsonaro chegaram atrasados à reunião e foram
atualizados por Wajngarten dos assuntos debatidos, segundo Murillo.
Segundo o representante da Pfizer, a reunião, que durou uma hora, teve como principal objetivo falar sobre
clausulas de um futuro contrato entre a farmacêutica estadunidense e o governo.
A senadora Eliziane Gomes
perguntou na sequência se Murillo considera o governo federal
negligente por não ter adquirido as vacinas, mas o gerente da Pfizer argumentou
“não poder fazer essa afirmação, pois não conhece o funcionamento interno do
Brasil para negociações”.
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