(Foto: Guilherme Santos/Sul21 | Carolina Antunes/PR)
O motivo: uma população que tolera que seu
governante assassine parte do povo com suas atitudes genocidas
12 de junho de 2021
"Uma nação que tolera ou é cúmplice de alguém que está
intencionalmente matando sua população, pode se considerar ainda uma
nação?", questiona o escritor e teólogo Leonardo Boff. "O homem
comete um crime atrás do outro e tudo fica por isso mesmo. Tudo tem
limites. Teve até para Hitler. Aqui parece que não haver limite para
matar", pontua.
No Brasil, epicentro da covid-19 no mundo, Jair Bolsonaro quer
flexibilizar o uso de máscaras. Saiba mais:
(Reuters) - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta
sexta-feira que estão sendo realizados estudos para se ter "posições
sólidas" sobre a possibilidade de flexibilização do uso de máscaras contra
Covid-19, conforme havia pedido o presidente Jair Bolsonaro na véspera.
Queiroga chegou a se irritar com repórteres quando afirmava que países
avançados na vacinação já estavam fazendo essa flexibilização e foi confrontado
com o fato de não ser o caso do Brasil neste momento.
"Países que alcançaram uma cobertura vacinal ampla já assistimos a
uma flexibilização do uso de máscaras", disse Queiroga a jornalistas em
São Paulo.
Ao aparte feito por uma repórter de que não é o caso do Brasil, o
ministro disse "vai ser o nosso caso".
Como a repórter insistiu não ser o caso do Brasil "hoje", o
ministro repetiu mais rispidamente "vai ser o nosso caso". E
completou: "e nós estamos estudando para ter posições sólidas e nos
anteciparmos em relação a todas as medidas que devem ser colocadas no
enfrentamento à pandemia".
Até o momento, segundo dados oficiais, 23,5 milhões de pessoas já foram
vacinadas com duas doses de imunizantes contra Covid-19 no país, o que
representa apenas 11,2% da população.
Ao ser lembrado que na manhã desta sexta o presidente disse que a
posição final acabaria sendo de prefeitos e governadores, o ministro afirmou:
"eu não sou censor da fala do presidente da República".
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