Protesto na Paulista (Foto: Ricardo Stuckert)
Protestos ocorreram no dia em que o Brasil
alcançou 500 mil mortes decorrentes da gestão desastrosa e charlatã de Jair
Bolsonaro, que negligenciou a compra de vacinas e empurrou cloroquina, um
remédio ineficaz, para os brasileiros
20 de junho de 2021
Da Rede Brasil Atual - Mais de 750 mil pessoas saíram às ruas em cidades
por todo o país, e também no exterior, neste sábado (19) em mais uma grande
manifestação contra Bolsonaro organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo
sem Medo, centrais sindicais e partidos políticos. Foram 427 atos nas 27
unidades da federação em mais de 400 municípios daqui e outros 17 de fora, em
um coro contra a gestão genocida do presidente da República. No mesmo dia, o
país alcançou a sombria marca de 500 mil mortes pela covid-19, doença cuja
vacina foi oferecida e recusada por Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Eduardo
Pazuello. Teve cartaz culpando Bolsonaro pela morte de parentes.
Nos atos, sobraram faixas, bandeiras, cartazes, flâmulas, pinturas e
gritos pela Vacina no Braço e Comida no Prato. Exigindo auxílio emergencial de
R$ 600 até o final da crise sanitária. Reivindica-se atenção aos pequenos e
médios produtores e comerciantes, respeito à soberania nacional, ao serviço a
ao patrimônio público. Teve passeata, intervenção artística, bicicletada,
carreata, plenária e até ato virtual. Houve muita preocupação com a segurança
sanitária, máscara, álcool, evitando proximidade e toque.
A manifestação contra Bolsonaro começou bem cedo, as primeiras notícias
vieram de pequenos municípios. Logo cresceu e tomou Brasília, Recife, capitais
e grandes cidades do Norte e Nordeste, Sul, Centro-Oeste. Depois Rio, Belo
Horizonte e São Paulo. A Presidente Vargas e a Paulista fecharam, com direito à
presença de Chico Buarque, Fernando Haddad e muitas outras personalidades. O
tema pautou também as redes sociais.
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