(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | ABr)
Em coletiva após o depoimento à CPI, o
ex-governador do Rio voltou a associar a execução da vereadora Marielle Franco
com Jair Bolsonaro e afirma que a partir da prisão de Ronnie Lessa e Élcio de
Queiroz, em março de 2019, Bolsonaro não se relacionou mais com o então aliado político
16 de junho de 2021
O ex-governador do Rio Wilson Witzel deu mais informações nesta
quarta-feira (16) sobre sua relação com Jair Bolsonaro após a prisão dos
autores do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Em entrevista coletiva após seu depoimento à CPI da Covid, Witzel disse
que após ter assumido cargo de governador, em janeiro de 2019, dois meses
depois, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz,
acusados pelo homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes, foram presos.
"A investigação começa durante a intervenção. Após o término de
2018, já havia indícios suficientes para prender aqueles que foram executores
do crime. Eu não sabia quem eram nem onde estavam. Mas como o meu programa de
governo dava independência à polícia e exigia que o caso Marielle seria
esclarecido, a polícia chegou aos dois que moravam no condomínio do presidente
[Jair Bolsonaro] a partir daquele momento, o presidente não falou mais
comigo", afirmou Witzel.
0 comments:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor