19 de Julho de 2021
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) Foto: Valter
Campanato/Agência Brasil
Ao voltar do recesso, o principal foco da CPI da Covid será a denúncia
de pagamentos irregulares mensais de até R$ 296 mil a políticos e servidores
ligados ao Ministério da Saúde.
De acordo com o que vem sendo apurado, o pagamento mensal de propina
teria começado em 2018 com previsão de durar cinco anos.
O assunto foi discutido em uma reunião de senadores independentes e da
oposição feita na terça-feira (6), na casa de Omar Aziz (PSD-AM), presidente da
comissão. A denúncia partiu de uma servidora do ministério que teria pedido
sigilo.
A denunciante ainda informou quem seriam os principais beneficiários. De
acordo com ela, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro e atual
líder do governo na Câmara foi quem mais lucrou com a propina. Ele nega as
acusações.
O esquema teria começado quando o então ministro Ricardo Barros teria
eliminado um setor do ministério que fazia a distribuição de vacinas e colocado
a VTC Operadora Logística Ltda para realizar o serviço.
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