Dominguetti e Bolsonaro (Foto: Pedro França /Agência
Senado | Isac Nóbrega/PR)
“Urgente. O Bolsonaro está pedindo. Agora”,
aponta uma das mensagens
13 de julho de 2021
Reportagem do site Antagonista traz indícios de que o próprio Jair
Bolsonaro pode ter se envolvido diretamente no rolo de vendas de vacinas
superfaturadas ao Ministério da Saúde pela empresa Davati. "Em mensagens
que estão no celular apreendido pela CPI da Covid e às quais O Antagonista teve
acesso, Luiz Paulo Dominguetti sugere que o próprio Jair Bolsonaro participou
das negociações para a compra das vacinas da Astrazeneca contra a Covid que o
policial militar dizia ter para vender. Em 8 de março, Dominguetti, que se
dizia representante da empresa Davati, conversou com um contato identificado em
seu celular como 'Rafael Compra Deskartpak'”, aponta a reportagem.
"As citações ao presidente da República se dão a partir das 10h05
daquele dia, quando Dominguetti reencaminhou para o interlocutor quatro
mensagens que diziam no todo o seguinte: 'Manda o SGS. Urgente. O Bolsonaro
está pedindo. Agora'”, indica ainda o repórter.
“SGS” é um certificado que garante que o produto — no caso, as supostas
vacinas — passou por todas as etapas dos processos exigidos por órgãos
reguladores.
"Integrantes da CPI suspeitam que o autor dessas mensagens enviadas
a Dominguetti e reencaminhadas a 'Rafael Compra Deskartpak' seja o reverendo
Amilton Gomes de Paula, que entrou na mira da comissão parlamentar de inquérito
por ser apontado como o intermediário entre Dominguetti e o Palácio do
Planalto", prossegue o jornalista.
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