(Foto: Agência Brasil)
Supostas mensagens do policial militar Luiz
Paulo Dominghetti mostram tentativa da Davati Medical Supply, que teria
negociado 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca com integrantes do
governo, de chegar a Jair Bolsonaro
12 de julho de 2021
Supostas mensagens do policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que teria
negociado 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca com integrantes do governo
Jair Bolsonaro, mencionam a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, segundo o
colunista Robson Bonin, da Veja, que divulgou informações do celular de
Dominghetti apreendidas pela CPI da Covid.
Na suposta negociação, Dominghetti atuou como representante da Davati
Medical Supply e teria recebido pedido de propina de Roberto Dias, ex-diretor
de Logística do Ministério da Saúde, exonerado após o escândalo vir à tona.
A mensagem em questão teria ocorrido no dia 3 de março. O policial
militar conversou com um interlocutor identificado como Rafael sobre a
tentativa do grupo de chegar a Bolsonaro.
“Michele (sic) está no circuito agora. Junto ao reverendo.
Misericórdia”, escreveu o PM, referindo-se também ao reverendo Amilton de
Paula, que entrou na mira da CPI da Covid por receber um aval do então diretor
de Imunização do Ministério da Saúde, Laurício Monteiro Cruz, para negociar em
nome do governo a compra dos imunizantes. O reverendo, que iria depor na
quarta-feira (14) à CPI da Covid, apresentou atestado e disse que não poderá
ir.
Mensagens encontradas no celular do policial militar Luiz Paulo Dominghetti
Pereira apontam que ele e o líder da associação privada Senah (Secretaria
Nacional de Assuntos Humanitários), reverendo Amilton Gomes de Paula,
discutiram a venda de vacinas contra a Covid-19 para países como Honduras,
Paraguai e Angola.
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