Almir Rogério Gomes da Silva, preso nesta
quarta-feira, é chefe da milícia da Gardênia Azul e do Morro do Tirol e teria
sido encontrado pela polícia após depoimento de Julia Lotufo, viúva de Adriano
da Nóbrega
29 de julho de 2021
A Polícia Civil da Paraíba prendeu nesta quarta-feira (28) um chefe de
milícia acusado de mandar matar a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco
(PSOL), assassinada em março de 2018.
Apesar do nome do miliciano não ter sido revelado pelas autoridades, o
Congresso em Foco afirma se tratar de Almir Rogério Gomes da Silva, chefe da
milícia da Gardênia Azul e do Morro do Tirol.
A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão ao Crime
Organizado (Draco), no município de Queimadas, a cerca de 140 km de João
Pessoa, capital paraibana. A operação foi um pedido do Ministério Público do
Rio de Janeiro (MPRJ), responsável por investigar a morte de Marielle.
Almir Rogério Gomes da Silva estaria na companhia de outro homem, que
também foi preso. A operação atendeu a um pedido do Ministério Público do Rio
de Janeiro (MPRJ), que investiga o caso.
A polícia teria chegado ao nome de Almir por meio de delação de Julia
Lotufo, viúva de Adriano da Nóbrega, morto pela polícia no interior da Bahia no
início de 2020.
Segundo o delegado Diego Beltrão, Almir é "um criminoso muito
perigoso, com indícios fortes de que estava traficando drogas e planejando
ataques a instituições financeiras no nosso estado”.
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