(Foto:
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Um dos arquitetos do golpe de 2016, o deputado federal Aécio
Neves (PSDB-MG) também afirma que o seu partido "tem que ter um cuidado
grande para não tomar um caminho errado de isolamento absoluto" nas
eleições de 2022
3 de julho de
2021
Um dos
arquitetos do golpe de 2016 contra Dilma Rousseff, o deputado federal Aécio
Neves (PSDB-MG) agora vê risco de isolamento da sigla e afirma que a legenda
tem de tomar cuidado para não acabar em 2022 ou virar um partido nanico no
Congresso Nacional.
"O PSDB
tem que tomar um cuidado grande para não acabar nesta eleição. Tem que ter um
cuidado grande para não tomar um caminho errado de isolamento absoluto e
voltarmos amanhã como um partido nanico na Câmara dos Deputados”, disse ele em
entrevista ao site Metrópoles.
De acordo com
o parlamentar, "o PSDB tem de ter muito juízo". "O que eu temo é
que uma candidatura que surja única e exclusivamente em razão de uma vontade
pessoal ou da força de uma determinada máquina política possa nos levar ao
definhamento", acrescenta.
A capilaridade
política do tucano começou a ser posta em xeque em 2014, quando perdeu para
Dilma tanto no primeiro quanto no segundo turno no próprio reduto eleitoral do
congressista - Minas Gerais, onde governou por oito anos.
Em 2016, a
imagem de Aécio se desgastou ainda mais, após a imprensa publicar o conteúdo
das gravações feitas pelo empresário Joesley Batista. Conforme o áudio, Aécio
pediu propina de R$ 2 milhões ao sócio da JBS. O deputado também foi citado
diversas vezes em delações premiadas no âmbito da extinta Operação Lava Jato.
O
ex-governador foi sendo cada vez mais esquecido e perdeu o controle do PSDB
para o grupo do atual governador de São Paulo, João Doria.
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