(Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Foram 229 votos favoráveis e 218
contrários. Como não foram obtidos os 308 votos favoráveis necessários, o texto
será arquivado
10 de agosto de 2021
Agência Câmara - O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta
terça feira (10), a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição
135/19). Foram 229 votos favoráveis e 218 contrários. Como não foram obtidos os
308 votos favoráveis necessários, o texto será arquivado.
A proposta determina a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo
eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em
eleições, plebiscitos e referendos.
Na semana passada, a comissão especial derrotou o texto do relator,
deputado Filipe Barros (PSL-PR), e também rejeitou o texto original, de autoria
da deputada Bia Kicis (PSL-DF).
A decisão de levar a PEC ao Plenário foi tomada pelo presidente da
Câmara, Arthur Lira, com o objetivo de encerrar a disputa política em torno do
tema.
Rejeitada em comissão especial que analisou seu mérito, a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) foi levada ao plenário pelo presidente da Casa,
Arthur Lira (PP-AL), sob o pretexto de encerrar a discussão de uma vez por
todas com a votação.
A proposta vem sendo defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e aliados,
mas a maioria dos partidos políticos já se posicionou de forma contrária a ela.
Bolsonaro, que já admite a possibilidade de derrota, acusa integrantes do
Judiciário de interferência no tema.
Em uma de suas vária defesas do que chamou de "voto auditável"
--o atual sistema já é auditável e o que o presidente e seus aliados defendem é
a impressão do voto-- Bolsonaro chegou a dizer que não aceitaria o resultado
das próximas eleições caso considere que elas não tenham ocorrido de maneira
"limpa".
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