(Foto: ABr | Marinha do Brasil/Filckr)
Revelação foi feita pelo ex-ministro da
Defesa, Raul Jungmann, e diz que isso motivou a saída dos comandantes militares
22 de agosto de 2021
"O ex-ministro da Defesa e Segurança Pública Raul Jungmann afirmou
que os últimos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deixaram
seus cargos, em março, por respeito à Constituição Federal e por não se dobrarem
às pressões políticas do presidente Jair Bolsonaro", aponta reportagem do Congresso em Foco. "Os três foram
demitidos porque se recusaram a envolver as Forças Armadas nas declarações e
nos atos do presidente da República", disse ele, em entrevista, à revista
Veja.
"Ele (Bolsonaro) chamou um comandante militar e perguntou se os
caças Gripen estavam operacionais. Com a resposta positiva, determinou que
sobrevoassem o STF acima da velocidade do som para estourar os vidros do
prédio. Bolsonaro mandou fazer isso, tenho um depoimento em relação a isso. Ao
confrontá-lo com o absurdo de ações desse tipo, eles foram demitidos",
relembra. "Existe uma constante atuação de constrangimento por parte do
presidente da República, para forçar as Forças Armadas a endossar os atos e as
falas dele", destacou.
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