Breno Altman e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247
| Ricardo Stuckert)
Diante da recente decisão de uma juíza de
Brasília de rejeitar denúncia do MP contra Lula no caso do sítio de Atibaia, o
jornalista Breno Altman disse à TV 247 que a perseguição da Lava Jato contra o
petista “vai ficando com suas vísceras expostas”
27 de agosto de 2021
Diante da decisão da juíza Pollyanna Martins Alves, da 12ª Vara Federal
do Distrito Federal, de extinguir a
punibilidade e rejeitar a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva por causa de supostas irregularidades ligadas ao
chamado caso do sítio de Atibaia, o jornalista Breno Altman, editor do Opera
Mundi, disse à TV 247 estar mais do que provado que a prisão do petista e o
processo de perseguição jurídica contra ele pela Lava Jato foi uma estratégia
das classes dominantes para tirá-lo da disputa presidencial em 2018.
O jornalista lembrou que “toda essa engrenagem” de manipulação judicial
“primeiro veio a público a partir do seu acontecimento, em 2018, e em seguida
em 2019, com a Vaza Jato”.
Agora, a decisão da juíza Pollyana Alves, segundo Altman, representa “um
naufrágio” da Operação Lava Jato. “Ela vai ficando com suas vísceras expostas,
com seu mau cheiro cada vez mais forte. E as decisões que vão sendo tomadas
ajudam a enterrar esse morto insepulto”.
O benefício da derrocada da Lava Jato para Lula é, de acordo com o
jornalista, evidente. “A imagem do ex-presidente Lula vai sendo reconstituída
como o que sempre deveria ser: ele não teve nenhum comprometimento com esquemas
de corrupção, foi condenado por crimes que nunca existiram e foi interditado
eleitoralmente apenas porque as classes dominantes precisavam que ele estivesse
fora do páreo para ganharem as eleições de 2018. É o golpe dentro do golpe, um
golpe em 2016 e um novo golpe em 2018”.
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