Alexandre de Moraes e Roberto Jefferson (Foto: Rosinei
Coutinho/SCO/STF | Reprodução)
A defesa do político alega que ele sofre de
sérios problemas de saúde. No entendimento do ministro do STF, não há provas
conclusivas sobre isso. "Em nenhum desses momentos demonstrou prova de
debilidade que o impedisse de cumprir seus afazeres diários", alegou
31 de agosto de 2021
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
decidiu manter a prisão preventiva do presidente do PTB, Roberto Jefferson,
informa a jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil. O político foi preso
preventivamente em operação da Polícia Federal (PF), autorizada por Moraes, no
inquérito das milícias digitais.
A defesa do ex-deputado alega que ele sofre de sérios problemas de
saúde. Segundo o filho de Jefferson, Roberto Jefferson Filho, o pai está
internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do presídio Bangu 8, após
sofrer uma queda abrupta de pressão.
A tese da defesa não é válida para o ministro Moraes. De acordo com ele,
não há provas conclusivas sobre a condição de saúde de Jefferson. "Em
nenhum desses momentos demonstrou prova de debilidade que o impedisse de
cumprir seus afazeres diários", segundo a decisão.
Na quarta-feira (25), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou
o político ao STF por incitação ao crime. Na peça, enviada a Moraes, a PGR
detalha diversas entrevistas nas quais Jefferson estimulou a população a
invadir o Congresso Nacional, a reagir a policiais militares e a atacar
instituições, como o STF.
O documento ainda faz menção ao racismo que Roberto Jefferson teria
cometido.
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