(Foto: Reuters | Banco Central do Brasil | Reprodução)
Estratégia do governo de lançar plano
eleitoreiro envolvendo o Bolsa Família está colocado em xeque pela inflação
alta
14 de setembro de 2021
A disparada da inflação compromete a estratégia do governo de lançar um
programa eleitoreiro de ampliação envolvendo o Bolsa Família no próximo ano.
O impacto da inflação sobre as contas públicas pode travar a ampliação
do programa social mesmo se houver solução para o crescimento na conta de
precatórios —dívidas do governo reconhecidas pela Justiça e sem possibilidade
de recurso, informa a Folha de S.Paulo.
Jair Bolsonaro quer um novo programa, chamado de Auxílio Brasil, com
verba de aproximadamente R$ 18 bilhões.
Para isso, o governo espera que o Congresso autorize o parcelamento de
uma parte de seus débitos judiciais. Com a medida, o Executivo pretende reduzir
em R$ 33,5 bilhões a previsão de gastos no Orçamento de 2022. A alta da
inflação, porém, deve consumir boa parte desse dinheiro. Despesas públicas,
como aposentadorias e pensões, são corrigidas pela inflação.
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