O vereador Carlos Bolsonaro Foto: Reprodução
No esquema ‘propina delivery’ os fantasmas
levavam dinheiro em espécie ao gabinete do parlamentar
24 se Setembro de 2021
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) autorizou a quebra de
sigilo de 11 ex-funcionários de Carluxo. O mesmo juiz que autorizou o procedimento
nos dados do filho do presidente tomou a decisão.
A motivação se dá por identificar “indícios rotundos de atividade
criminosa em regime organizado”. Carlos Bolsonaro “é citado diretamente como o
chefe da organização”, diz o documento, segundo a coluna de Juliana Dal Piva no
UOL. O pedido partiu do MP-RJ (Ministério Público do Rio), que investiga
rachadinha e contratação de funcionários fantasmas.
Agora, investigadores terão acesso aos dados armazenados nos celulares
do grupo de assessores do vereador. Poderão identificar histórico de chamadas,
dados cadastrais e outras conexões para rastrear os locais em que estiveram. O
período abrange entre 2005 e 2019.
Os funcionários de Carluxo
Entre os 11 funcionários de Carluxo que tiveram o sigilo telefônico
quebrado, estão sete parentes de Ana Cristina Valle. Ela foi chefe de gabinete
de Carlos entre 2001 e 2008. Na lista estão irmãos, cunhada, ex-cunhado, primo
e outros familiares da ex-mulher do presidente.
Também constam entre eles quatro pessoas dos núcleos das famílias Góes e
Cruz Martins: Rodrigo de Carvalho Góes, Nadir Barbosa Gòes, Diva da Cruz
Martins e Andrea Cristina da Cruz Martins.
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