(Foto: Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro)
De acordo com o MPRJ, além de desvio, a
prática de "rachadinha" pode configurar apropriação indevida de
recursos
23 de setembro de 2021
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou à Justiça fluminense
ter "indícios suficientes" de peculato no gabinete do vereador Carlos
Bolsonaro na Alerj, através do desvio de salários de assessores fantasmas entre
2001 e 2019, em prática conhecida como "rachadinha".
De acordo com o MPRJ, além de desvio, a prática pode configurar
apropriação indevida de recursos. A investigação apontou ainda para indícios de
organização criminosa, já que haveria uma “divisão de tarefas” no gabinete,
“caracterizada pela permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2001 por
diversos assessores nomeados pelo parlamentar”.
O MPRJ concluiu nesta quarta-feira (22) que oito ex-funcionários do
gabinete de Carlos Bolsonaro na Alerj mantinham, enquanto nomeados, ocupações
incompatíveis com o cargo de assessor parlamentar. O órgão apontou para a
possibilidade de que “a remuneração de seus cargos fosse desviada pelo agente
público”.
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