Por Fernando Brito | 9 de setembro de 2021
Foragido desde sexta-feira – que beleza, hein, Polícia Federal! – o tal
Zé Trovão, herói do bolsonarismo, vai às redes sociais com um ultimato ao
presidente da República:
— Se o senhor quer que a gente libere as estradas, grave um vídeo, com
data e hora, e peça.
É o “pedido impresso”, o nonsense total a que este psicopata nos levou,
com seus chamados à desordem e ao golpe.
Bolsonaro, com vergonha de mostrar a cara, tinha gravado um áudio
dizendo que a paralisação das rodovias e pedindo ” se for possível, para
liberar, tá ok?”.
Mas não bastou, um dos energúmenos de sua tropa de choque disse que a
gravação era falsa e o “general” Trovão exigiu a “prova de vida”.
Vejam a situação a que chegou um homem que, depois de ameaçar, ameaçar e
ameaçar já está desacreditado até entre a turma de brutos que transformou em
personagens da vida política brasileira.
É claro que este personagem caricato, cowboy arruaceiro, só está solto
porque foi ordenado à PF que não o prendesse. É ele quem seria, nas palavras de
Bolsonaro, “mais um preso político”, porque comandar um bloqueio de “tanques rodoviários”
em todas as estradas do Brasil é, claro, um “direito” de liberdade de
expressão”, assim como exibir pistolas, rifles e tacos de beisebol para “atacar
os demônios”.
Tijolaço
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