(Foto:
Roque de Sá/Agência Senado | Alan Santos/PR)
O Judiciário quer saber se houve pagamento de transporte,
diárias, quem participou da organização das manifestações contra a democracia e
se houve conteúdo de campanha eleitoral antecipada nos atos
15 de setembro
de 2021
O
corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, incluiu na
investigação sobre Jair Bolsonaro que corre no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) a apuração sobre a origem do financiamento dos atos golpistas do 7 de
setembro. O Judiciário quer saber quem realizou o pagamento de transporte,
diárias, quem participou da organização das manifestações e se elas tiveram
conteúdo de campanha eleitoral antecipada.
De acordo com
informações da GloboNews, a investigação pretende apurar eventual abuso de
poder econômico e político, fraude, condutas vedadas a agentes públicos, corrupção,
uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas
vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea (antecipada).
O inquérito
administrativo no TSE foi consequência de um procedimento aberto para que
autoridades públicas do país apresentassem provas de fraude no sistema
eletrônico de votação nas eleições de 2018, em particular nas urnas
eletrônicas. No dia 2 de agosto, o tribunal abriu um inquérito administrativo
contra Bolsonaro por causa dos ataques dele à confiabilidade das urnas.
Participantes
dos atos bolsonaristas do 7 de setembro fizeram ataques ao Supremo Tribunal
Federal, como uma tentativa de estimular um golpe no país. E uma das
estratégias adotadas por Bolsonaro, antes dos atos, foi também criticar a
segurança do sistema eleitoral brasileiro, ao sinalizar que não aceitará uma
eventual derrota em 2022 caso não haja o voto impresso.
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