Cynara Menezes
e Omar Aziz (Foto: Maíra Miranda | Edilson Rodrigues/Agência Senado |
Reprodução)
"A Globo é presidente da CPI acima do Aziz", disse a
jornalista à TV 247 após a CPI da Covid, um dia depois de um editorial do
jornal O Globo, retirar de seu relatório final o pedido de indiciamento de
Bolsonaro por genocídio
20 de outubro
de 2021
A jornalista Cynara
Menezes comentou nesta quarta-feira (20) a decisão da CPI da Covid, patrocinada
pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), de retirar de seu
relatório final o pedido de indiciamento de Jair Bolsonaro por genocídio.
Ela lembrou
que a decisão veio um dia depois da Globo, em editorial, afirmar ser um abuso
imputar ao chefe do governo federal o crime de genocídio. "A Globo mandou
e os senadores obedeceram. A Globo mandou a CPI tirar a palavra 'genocídio' e a
CPI tirou. Como é que pode? É uma televisão sem votos, é um senador sem votos.
A Globo é presidente da CPI acima do Aziz. O Aziz tem que reconhecer
isso".
Cynara
destacou que dois dos principais colunistas da Globo, Miriam Leitão e Merval
Pereira, já haviam se colocado a favor do indiciamento de Bolsonaro por
genocídio, o que mostra que algo mudou na relação entre o veículo e o governo
federal. "O que eu achei interessante é que a Miriam Leitão e o Merval
Pereira fizeram artigos dizendo que é genocídio sim, recentemente. E aí a
Globo... O que houve nesse meio tempo? Porque o Merval e a Miriam têm uma
relação simbiótica com a Globo, são praticamente os sócios da Rede Globo. Eles
falam como porta-vozes dos Marinho. Então me causa muita estranheza que eles
tenham feito artigos dizendo que era genocídio e ontem a Globo tenha saído com
um editorial falando que é um 'abuso'. O que aconteceu nesse meio tempo entre o
Bolsonaro e a Globo para eles ficarem defendendo o Bolsonaro?".
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