(Foto: Jornalistas
Livres | ABr | PR)
Datafolha aponta que 59% dizem não votar
nele em nenhuma hipótese, 15 pontos percentuais a mais do que em sua eleição,
em 2018
11 de outubro de 2021
Jair Bolsonaro chega ao ano eleitoral com a maior carga negativa da
história do Brasil. "O total do eleitorado que declara hoje que não
votaria de jeito nenhum a favor da sua reeleição é de 59%, 21 pontos
percentuais a mais do que seu principal adversário até agora na disputa, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) —com 38%. A atual rejeição a
Bolsonaro é, disparada, a maior medida pelo Datafolha na comparação com a dos
presidentes que foram eleitos nas oito disputas anteriores, incluindo ele
próprio em 2018", aponta reportagem de Ranier Bragon, na Folha de S.
Paulo.
"Nunca o eleito, de 1989 a 2014, teve mais do que cerca de um terço
do eleitorado declarando não votar nele de jeito nenhum. Bolsonaro já havia
batido esse recorde em 2018. Ele chegou à reta final da campanha com 44% de
rejeição, mas conseguiu a vitória no segundo turno. Seu principal oponente, o
ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), também amargava um índice
negativo similar, 41%", lembra o jornalista.
Veja a rejeição durante a campanha dos presidentes eleitos
1989 - Fernando Collor (PRN) - 11% a 30% (de junho a novembro de 1989)
1994 - FHC (PSDB) - 12% a 17% (maio a setembro de 1994)
1998 - FHC (PSDB) - 25% a 21% (março a setembro de 1998)
2002 - Lula (PT) - 30% a 29% (nov.2001 a set.2002)
2006 - Lula (PT) -
30% (out.2005 a set.2006)
2010 - Dilma (PT) - 21% a 27% (dez.2009 a set.2010)
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