(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
Quando era deputado, Jair Bolsonaro
criticou duramente o uso de esconderijos fiscais. Diante do escândalo atual,
ele ainda se mantém calado
5 de outubro de 2021
"Ainda calado sobre a revelação de que o ministro da Economia,
Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mantêm
offshores em paraísos fiscais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já fez
críticas a autoridades que enviam recursos ao exterior", lembra o
jornalista Mateus Vargas, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.
Em 2003, quando era deputado federal pelo PTB, Bolsonaro disse que a
elite política assalta o contribuinte e manda recursos para fora do Brasil.
"A elite política assalta o contribuinte, envia o dinheiro para um paraíso
fiscal, que aplica no Brasil, e as autoridades que assaltaram o país fazem
gestões para que os juros sejam mantidos altos", disse ele, em discurso na
Câmara, em 10 de setembro daquele ano.
No Brasil, Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, as duas principais
autoridades econômicas, mantêm recursos em esconderijos fiscais, que servem
apenas para duas finalidades: esconder recursos ilícitos ou evitar o pagamento
de impostos.
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