15 de outubro de 2021
No ano do centenário de Paulo Freire, nunca o magistério foi tão
aviltado por governos municipais, estaduais e federais –embora haja raras
exceções. Em regra, o quadro é de ameaça à função social e humana das escolas
públicas, dos professores e dos funcionários.
Na pandemia, antes ainda da vacinação, os mestres foram empurrados às
atividades presenciais e muitos padeceram, morreram, infectados pela covid.
Outros sobreviventes, com contratos precários, foram demitidos pelo poder
público sem dó nem piedade.
Governos utilizaram um momento especial –a pandemia– para vilipendiar as
funções sociais, políticas e pedagógicas da escola pública com a militarização
e instituição do homescholling –a educação domiciliar em detrimento do
presencial e à existência física da escola.
Em perspectiva, governos trabalham pelo fechamento de escolas e
transformação dos alunos em milícias. Exemplo disso foi a redução das
disciplinas de humanas –Filosofia, Sociologia e Artes– na educação básica.
No Paraná, estado-laboratório de políticas educacionais neoliberais, o
magistério nunca foi tão aviltado na história deste País.
O governador Ratinho Junior (PSD) retirou direitos, indicou para o cargo
de secretário da Educação um empresário que financiou o ódio e apoia o genocida
Jair Bolsonaro. Há suspeita de irregularidades na compra de uniformes;
educadores terceirizados estão com salários atrasados; reposição de perdas
salariais ainda continua distante; sem regulamentação da licença capacitação;
dentre outras demandas.
Os professores seguem desrespeitos Brasil afora, infelizmente. São 2,5
milhões de profissionais na educação básica.
A valorização do magistério no Brasil só será possível com a constante
capacitação e salários dignos que a carreira merece.
Apesar deles, governos, parabéns a todos os professores por seu dia.
Feliz Dia do Professor!
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