Bolsonaro tenta autogolpe com cerco ao Congresso e
Judiciário (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Isac Nóbrega/PR)
PGR diz ao STF que Jair Bolsonaro foi quem
começou a convocação para atos antidemocráticos de 7 de setembro
1 de Outubro de 2021
Com o avanço das investigações sobre os atos antidemocráticos do último
dia 7 de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) identificou que a
organização dessas manifestações teve início após uma convocação feita pelo
próprio Jair Bolsonaro semanas antes.
É a primeira vez que a PGR cita nominalmente Bolsonaro dentro do
inquérito, em um documento sigiloso enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF)
em 4 de setembro, informa O Globo.
Isto pode ser um indicativo de que Bolsonaro poderá ser investigado
neste caso. Sua responsabilidade pela convocação dos atos antidemocráticos
poderá ser considerada crime, embora a PGR ainda não tenha assumido essa
posição.
Os ataques de Bolsonaro ao Supremo já lhe renderam a inclusão como
investigado no inquérito das fake news.
A partir das provas colhidas, a PGR também tenta rastrear a participação
de ministros do governo na organização desses atos. Com isso, a investigação
avança para as digitais do Palácio do Planalto nas manifestações
antidemocráticas.
Para a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, responsável
pelo caso, a convocação para ataques às instituições democráticas teve início
no dia 15 de agosto, quando Bolsonaro teria divulgado uma mensagem para seus
contatos no WhatsApp defendendo a organização de um “contragolpe” às
manifestações contrárias à sua gestão.
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