(Foto: ABr)
"O País chegou até aqui graças à
mobilização da sociedade contra os atos e as palavras de um presidente que quer
tudo, menos o bem-estar de seus governados", diz o jornal paulista sobre o
avanço da vacinação no Brasil
16 de outubro de 2021
O jornal O Estado de S. Paulo afirma, em editorial, que apesar do avanço
da vacinação contra a Covid 19 no Brasil - que já ultrapassou a marca de 100
milhões de pessoas totalmente imunizadas - , Jair Bolsonaro “até hoje insiste
em vituperar contra a vacinação”.
“Se, por um lado, o número de vacinados traz alívio e esperança para os
próximos tempos, por outro, é de indignar saber que a história da pandemia no
Brasil teria sido outra não fosse a desídia de Bolsonaro. Sem a campanha
sistemática do presidente contra as vacinas, que incluiu um criminoso atraso na
compra dos imunizantes, o Brasil, graças à sua invejável tecnologia de
vacinação em massa, seguramente teria voltado bem mais cedo à normalidade e
provavelmente teria enterrado menos mortos. Os devaneios de Bolsonaro custaram
caro demais ao Brasil”, destaca o texto.
“O vácuo federal só não tragou o País porque houve quem se insurgisse
contra a infâmia e o negacionismo. Recorde-se que o governo do Estado de São
Paulo viabilizou a Coronavac quando não havia nenhuma vacina disponível,
inoculando esperança num país enlutado. Recorde-se também a iniciativa de
Nelson Teich, que, em sua brevíssima passagem pelo Ministério da Saúde, firmou
acordo para realização de testes clínicos da vacina da AstraZeneca no Brasil. Também
foi decisiva a resistência institucional do Supremo Tribunal Federal e do
Congresso, sobretudo do Senado, aos arroubos irresponsáveis de Bolsonaro contra
a vacina, as medidas sanitárias e o bom senso”, observa o editorialista.
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