Gilmar
Mendes (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
"O esquadrão da morte tinha funções decantadas de repressão
ao crime, mas se aproveitava disso e fazia dinheiro", disse o ministro do
STF Gilmar Mendes sobre a antiga Lava Jato
22 de outubro
de 2021
O ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes bateu duro na antiga Lava Jato, ao
dizer que a operação "despontou em Curitiba como se fosse um esquadrão da
morte". O magistrado destacou que "o esquadrão da morte tinha funções
decantadas de repressão ao crime, mas se aproveitava disso e fazia
dinheiro".
"Vimos
que o Moro, quando veio para o Ministério da Justiça, trouxe como chefe do Coaf
o Roberto Leonel, que era o chefe da Receita em Curitiba e que, aparentemente,
fazia essas investigações irregulares", complementou em entrevista à
revista Isto É.
"Havia um
conluio com a Receita Federal, com a PF e coisas do tipo que foram amplamente
reveladas. O meu caso é irrelevante. Eles decidiram instaurar um procedimento
de investigação junto à Receita. O chefe dessa operação era um consultor da
Lava Jato do Rio, Marcos Aurélio Carnal, que foi preso por corrupção e que
estava achacando",
"Quando a
procuradora-geral, Raquel Dodge, quis encerrar a tal Fundação Dallagnol, ela
sabia o que estava fazendo. Agora, ao encerrar a força-tarefa, o procurador
Aras certamente organizou uma fuga para frente. Não quis fazer essa
investigação. É melhor que isso se encerre".
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