(Foto: ABr)
A medida garante o abastecimento interno,
mas aumenta ainda mais o preço dos combustíveis nas bombas, "uma vez que
os produtos no exterior estão em torno de 17% acima dos produtos locais”, diz a
Brasilcom, representante de mais de 40 distribuidoras regionais
20 de outubro de 2021
Após o desmonte da Petrobrás - que continua - e a paralisação do
processo de refino do petróleo em solo brasileiro, que inclui a venda das
refinarias, a Petrobrás avalia a possibilidade de recorrer ao mercado
internacional para atender a demanda de combustíveis e evitar a falta do
produto em novembro.
A hipótese foi citada em nota pela Associação das Distribuidoras de
Combustíveis (Brasilcom), representante de mais de 40 distribuidoras regionais
de combustíveis, que diz: "mesmo que a Petrobras não consiga, segundo seu
comunicado, atender a todos os pedidos feitos pelas distribuidoras, sempre
permanece a possibilidade de importação de modo a suprir o que parece ser a deficiência
por incapacidade de produção”.
Também por meio de nota, a Petrobrás afirmou: "atualmente, há
dezenas de empresas cadastradas na ANP aptas para importação de combustíveis.
Portanto, essa demanda adicional pode ser absorvida pelos demais agentes do mercado
brasileiro".
Apesar de garantir o abastecimento interno, a prática de importação de
combustíveis, claro, aumentaria ainda mais o preço dos produtos nas bombas. De
acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Combustível (ANP), o preço do
litro do combustível nos postos do país aumentou 3,3% só na semana passada,
atingindo o valor médio de R$ 6,32 e máximo de R$ 7,49.
“A consequência desse suprimento [via importação], entretanto, será o
efeito nos preços dos combustíveis, uma vez que, segundo os importadores, os produtos
no exterior estão em torno de 17% acima dos produtos locais”, diz a Brasilcom.
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