(Foto: Maíra Miranda | Reprodução)
Em entrevista à TV 247, a jornalista
afirmou que Miriam Leitão, que saiu em defesa de Paulo Guedes e sua offshore
nas Ilhas Virgens Britânicas no Globo, é uma “puxa-saco” do mercado financeiro.
“Como diz o Érick Jacquin, ‘vergonha de la profession’”
8 de outubro de 2021
A jornalista Cynara Menezes, em entrevista à TV 247, criticou a conduta
de Miriam Leitão, do Globo, que saiu em defesa do ministro Paulo Guedes,
responsável por ter enviado milhões a uma offshore nas Ilhas Virgens
Britânicas. A conta foi favorecida pela desvalorização do real ante ao dólar e,
portanto, pode configurar conflito de interesses.
Leitão, que fez campanha ativa pelo golpe de 2016, a partir da farsa das
"pedaladas fiscais", culpou a economia brasileira pelo fato de Guedes
ter sido, de certa forma, forçado a canalizar sua fortuna para o exterior.
"O ministro Paulo Guedes abriu a empresa em 2014. O cenário naquela época
era de uma recessão e aumento da inflação, o que realmente aconteceu nos anos
seguintes. Então, ele deve ter remetido recursos para se proteger das
incertezas da economia brasileira", justificou ela, em tom amigável ao
ministro.
Para Cynara Menezes, a postura de Miriam Leitão é a de uma “militante”
do mercado financeiro. “O que a Miriam Leitão e o pessoal que está defendendo o
Guedes está fazendo é militância do mercado financeiro. Essas pessoas estão
militando pelo mercado financeiro, porque não é possível que a mesma notícia
que saiu na capa dos principais jornais do mundo no Brasil não saia nada. É uma
vergonha para a profissão. Como diz o Érick Jacquin, ‘vergonha de la
profession’. Pelo amor de Deus. Notícia é notícia, puxa-saquismo de ministro da
Economia que faz o que eles querem é outra coisa”, criticou Cynara Menezes.
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