Allan dos Santos e Patrick Folena (Foto: Divulgação)
A CPI da Covid teve acesso às quebras de
sigilos telemáticos da Prevent Senior e constatou a existência de um grupo de
WhatsApp formado por funcionários da operadora e bolsonaristas
6 de outubro de 2021
A CPI da Covid recebeu as quebras de sigilos telemáticos da Prevent
Senior que, segundo a CNN Brasil, revelam a existência de um grupo de WhatsApp
formado por funcionários da operadora e bolsonaristas, como o blogueiro Allan
dos Santos, do site Terça Livre.
O grupo, indicam as mensagens, era um canal pelo qual a Prevent Senior
abastecia os bolsonaristas com informações acerca do “kit Covid”, baseado em
medicamentos ineficazes contra o coronavírus. O objetivo era que os
bolsonaristas pudessem difundir as informações e fazer a defesa do suposto
"tratamento precoce".
Patrick Folena, empresário e um dos líderes do grupo Avança Brasil,
também participava do grupo. Em uma das mensagens, Folena, em 6 de abril de
2020, diz que o empresário Carlos Wizard iria distribuir gratuitamente a
hidroxicloroquina, remédio do "kit Covid". Em outra ocasião, o
empresário comemora a produção do medicamento pelo Exército.
A CPI utilizará o material para ligar a Prevent Senior à disseminação de
fake news durante a pandemia.
Propagadores de fake news serão, no relatório final da CPI, imputados no
crime do artigo 286 do Código Penal, que diz que é crime “incitar, publicamente,
a prática de crime”.
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