23 de outubro de 2021
O prestígio eleitoral do ex-juiz Sergio Moro ficou manchado na eleição
municipal de 2020, em Curitiba, quando sequer conseguiu eleger o empresário
Fábio Aguayo, seu dileto amigo, candidato a vereador. Ele obteve apenas 1.027
votos na chapa do PSL.
Na ex-República de Curitiba se pergunta abertamente: se não conseguiu
eleger seu vereador, por que raios Moro conseguiria votos suficientes para
Senador? Não há dúvidas de que o ex-carrasco de adversários políticos e
ideológicos é ruim de votos. Não elege nem vereador.
O anúncio de que ele se filiará no Podemos, uma mera formalidade, parece
mais uma esperteza do senador Alvaro Dias, que lutará por mais um mandato, do
que uma candidatura para valer de Sergio Moro ao Palácio do Planalto. A conta
não fecha. O ex-juiz não é popular e não tem voto para essa “aventura”.
Segundo pesquisas de intenção de voto, o ex-juiz da Lava Jato não faz
para o fumo.
Mesmo que decida pela corrida presidencial, Moro tem muito a explicar ao
País: delações premiadas suspeitas; parcialidade nos julgamentos; violação de
direitos humanos e da Constituição; quebra de empresas; desemprego de milhões;
ataque à Petrobras e sua privatização; etc. e tal.
No mundo político real, ninguém levou a sério a pré-candidatura de
Sergio Moro à Presidência pelo Podemos. Aliás, ele nem mora no Brasil há algum
tempo.
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