Kakay,
Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução | Reuters | ABr)
“Eles buscavam o poder. Despudoradamente. Criminosamente, pois
instrumentalizavam o Poder Judiciário e o Ministério Público”, diz o advogado
Antônio Carlos de Almeida Castro
5 de novembro
de 2021
O advogado
Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirma, em artigo publicado em O
Estado de S. Paulo, que a pré-candidatura do ex juiz Sergio Moro, condenado por
parcialidade nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e
o anúncio feito por Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Lava Jato que é alvo de
processos no Conselho do Ministério Público, demonstra que os integrantes da
operação tinham “objetivos político-partidários e visavam ao poder. Simples
assim”.
Para Kakay,
“eles buscavam o poder. Despudoradamente. Criminosamente, pois
instrumentalizavam o Poder Judiciário e o Ministério Público”. “Denunciaram,
prenderam, sempre em nome de um projeto de poder. Não há nada mais grave!
Destruíram famílias e reputações na obsessiva luta pelo poder. Destruíram
empresas e empregos para atenderem aos interesses internacionais que eles
representam. Destruíram o instituto da delação premiada para subjugar o
cidadão, buscando a prisão como forma de humilhar e deturpar a realidade”.
Ainda segundo
ele, Moro foi “o principal eleitor do fascista que hoje preside e destrói o
país. E aceitou ser ministro da justiça ainda com a toga nos ombros; a toga que
usou para prender o principal opositor do atual Presidente. Mercadejou com a toga. Traiu o Judiciário.
Corrompeu-se. Hoje não sou eu quem digo; é o Supremo Tribunal Federal. Um juiz
que corrompeu o sistema de justiça. Corrupto. Mil vezes corrupto”.
O jurista
ressalta, ainda, que o desligamento de Dallagnol do Ministério Público para
disputar um cargo eletivo demonstra que ele irá “assumir o que sempre fez:
política. “Outros do grupo virão. Que tenham a dignidade de não continuar
usando o Judiciário e a força do Ministério Público. Sei que pedir dignidade é
muito para esses usurpadores, mas que eles saibam que o país inteiro acompanha
o pérfido jogo de poder que os sustenta. Vamos testá-los”, afirma.
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