Foto: Reprodução
19 de novembro
de 2021
O economista
Affonso Celso Pastore, o “Posto Ipiranga” de Sergio Moro, relativizou o
sofrimento, a fome e a miséria criada pelo modelo neoliberal do atual governo.
Segundo o conselheiro econômico do suspeito ex-juiz da Lava Jato, o auxílio
emergencial de R$ 600 foi pago a muito mais gente do que deveria e foi um dos
principais erros do governo Jair Bolsonaro (sem partido) na área fiscal.
Moro e Pastore
mostram que são antipovo e que buscam a aprovação de especuladores e
banqueiros. Eles se comportam como se estivessem fazendo um concurso –entre a
direita– para escolher quem tem a receita mais diabólica contra a sociedade.
O “Posto
Ipiranga” de Moro disse à Folha que um país que é avaliado por um economista
que é o criador do Bolsa Família, chamado Ricardo Paes de Barros, que estima a
pobreza absoluta no país, olhando por cima, em algo como 25 milhões de
habitantes, [foram dados] R$ 600 para 66 milhões de pessoas. Quer dizer, tinha
gente que não tinha que receber”.
Sim, Afonso
Celso Pastore afirma que 41 milhões de pessoas receberam auxílio emergencial
sem precisar. Ou seja, o Posto Ipiranga do Moro é igualzinho ao “Posto
Ipiranga” do presidente Jair Bolsonaro. Trocar um pelo outro seria o mesmo que
trocar seis por meia dúzia. Eles são horríveis e desumanos.
O atual
Auxílio Brasil, que começou a ser pago ontem, já cortou cerca de 25 milhões com
a extinção do auxílio emergencial.
Na entrevista,
o “Posto Ipiranga” de Sergio Moro ainda desceu a borduna no presidente da
Câmara, o bolsonarista Arthur Lira (PP-AL). Do mesmo jeito [gasto
desnecessário] que está sendo feita agora, tem emenda de relator que está
mandando dinheiro para deputado cujo pai é prefeito de Alagoas [o pai de Arthur
Lira, o ex-senador Benedito de Lira, é prefeito de Barra de São Miguel]”.
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