(Foto: Divulgação |
ABr)
O economista atribuiu a crise econômica
atual diretamente ao desmonte das cadeias produtivas promovido pela Lava Jato,
e criticou a imprensa corporativa, “que sempre acobertou todos os crimes e
ilegalidades cometidas na operação”
12 de novembro de 2021
O economista Uallace Moreira, em entrevista à TV 247, fez duras críticas
ao ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal
Federal e que destruiu 3,3 milhões no Brasil segundo o Dieese. Moro se filiou
ao Podemos e agora quer ser presidente da República.
Segundo ele, a crise econômica atravessada pelo país pode ser explicada
por uma série de fatores, mas o principal é a quebra das cadeias produtivas
estratégicas do país, como o setor de construção e petroleiro, após a Lava
Jato. “Estamos vivenciando o conjunto de elementos que veio após 2015 com a
Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência, além da crise que a Lava Jato
aprofundou muito com a quebra de cadeias produtivas”, disse.
Os impactos do desmonte são brutais, com grandes engenheiros se vendo
forçados a trabalhar para aplicativos de entrega ou pela Uber, onde são
submetidos a jornadas exaustantes e não têm qualquer proteção contratual. “Com
a quebra das construtoras brasileiras, para onde os engenheiros estão indo? Ou
trabalhar como autônomo, ou você vai para os aplicativos. Muitos deles estão
trabalhando no mercado de aplicativos”, prosseguiu.
“Boa parte da confiança no Sergio Moro, na impunidade e na popularidade
que ele tem se deve à grande imprensa, que sempre acobertou todos os crimes e
ilegalidades cometidas na operação. O juiz Sergio Moro vazou uma conversa de
uma ex-presidente. Num país como os Estados Unidos, que ele tanto admira, ele
seria preso”, lembrou Moreira.
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