Wagner Moura (Foto: edison vara)
As declarações foram feitas durante
entrevista no programa Roda Viva, em que denunciou que o fascismo tentou
censurar seu filme sobre Marighella
2 de novembro de 2021
O ator Wagner Moura disse em entrevista ao Roda Viva nesta segunda-feira
(1º/11) que seu filme sobre o guerrilheiro comunista Carlos Marighella,
assassinado pela ditadura militar em 4 de novembro de 1969, "não é apenas
sobre quem resistiu à ditadura militar nas décadas de 1960 e 1970, é sobre os
que resistem hoje no Brasil".
Para ele, o filme que será lançado nesta quinta-feira (4) aponta também
para toda uma história pregressa do Brasil. "[O filme] homenageia também
Canudos, Palmares, a Revolta dos Malês e outras revoltas populares que sempre
foram contadas sobre o ponto de vista do dominador."
O ator apontou ameaças feitas à produção do filme e um ataque por homens
encapuzados a um campo do MST em Prado, na Bahia, onde o filme deve ser
exibido. "Eu não tenho medo dessa gente, são covardes", declarou.
"Fazer um filme sobre Marighella no Brasil faz parte de um movimento
contra o fascismo do qual me orgulho de participar".
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