Fernando Brito | 21 de Dezembro de 2021
De lá dos EUA, Sérgio Moro passa recibo de sua frustração com o encontro
entre Lula e Geraldo Alckmin ni jantar promocido por advogados para homenagear
o ex-presidente.
Com bem fraca ironia e um mal-disfaçado ódio, publicou no Twitter:
Impressão minha ou ontem assistimos a um jantar comemorativo da impunidade da grande corrupção?
Está apanhando nas redes sociais, como dizia a minha avó, “como boi
ladrão”.
Poupo-me e aos leitores de reproduzir os “foras” e as “invertidas que o
ex-juiz tomou.
Moro é burro e, sem ter propostas politicas, fica arrumando “tretas”
para ter alguma presença. Nos últimos dias, está desmentindo ter um par de
tênis de R$ 7 mil e ter alugado casa de R$ 50 mil por mês. Mas, claro, faz
segredo sobre quanto ganhava da multinacional Álvarez & Marsal, empresa que
administra a recuperação judicial da Odebrecht, empresa que o ex-juiz ajudou a
quebrar.
Sem ter números de peso nas pesquisas de opinião, aposta – eu avisei –
em atacar Lula de todas as formas. Esquece que Lula suportou até os 580 dias
preso por ele, como é que vai cair em provocação barata?
Vai entrar em disputa com Geraldo Alckmin por que razão? Para perder no
eleitorado paulista, sobretudo o do interior, os eleitores que têm dele boa
imagem? Ou já está treinando para ser vice de João Doria e atacar o homem que
pode ser o inferno da aventura eleitoral do ex-governador daquele estado.
Aliás, seus aliados também “piraram na batatinha”. O intragável Diego
Mainardi diz hoje que Moro terá uma “avalanche de votos úteis”, se “subir mais
uns pontinhos”. Vai atrair os votos bolsonaristas com o quê, com declarações de
amor ao ex-capitão?
Moro não consegue sequer o laurel de candidato mais odiado do país, à
esquerda e à direita. Simpatia zero, conhecimento raso de qualquer tema, seu
discurso talvez tenha atraído Luciano Hang porque é o de um papagaio: “corrupção,
corrupção, corrupção…”
Mas quando se tratou de ser ministro de um governo desde o início
marcado pelas “rachadinhas”, deu o pé, Moro, para que fosse marcado com o
estigma de colaborador, não só da eleição, mas também da implantação do pior
governo que este país já conheceu.
O ex-juiz vai ficar na poeira, ou então vai cair no conto do Luciano
Bivar e do ACM de que, colocando de vice o homem que alugou o partido para a
aventura Bolsonaro eles vão lhe dar o fundo de R$ 500 milhões que o PSL herdou
daquelas eleições.
Pergunta a algum garoto do jardim de infância se o Bivar dá alguma
coisa, ainda mais de graça.
Moro, sua vaidade e arrogância fazem de você um pateta.
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